Nesta segunda-feira (20), a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, defendeu suas propostas para educação, meio ambiente e saneamento, básico. Em entrevista a uma emissora de TV, a presidenciável disse que o Brasil deve gerir melhor seus recursos – evitando, por exemplo, a corrupção –, para aplicá-los em áreas prioritárias.
A candidata defendeu que o investimento em educação passe dos atuais 5% para 7% do PIB (Produto Interno Bruto). Só com mais recursos, segundo ela, seria possível expandir o ensino integral e acabar com o analfabetismo, a evasão escolar e a desigualdade de oportunidades.
- É uma questão de prioridade. Nós vamos priorizar a educação. Estamos vivendo um apagão de recursos humanos. [...] Isso não é aumentar gasto, é aumentar investimento naquilo que importa.
Ao falar sobre projetos para saneamento básico, a candidata voltou a defender redução do desperdício de dinheiro público e a manutenção de um “Estado profissionalizado”, para melhor atendimento da população.
Marina disse que a atual capitalização da Petrobras é importante, para que a empresa se prepare melhor tecnologicamente e evite acidentes, como o que ocorreu no golfo do México. Marina propôs a criação de um comitê científico independente, composto pela sociedade civil, para analisar procedimentos da exploração do petróleo e do pré-sal no Brasil.
A candidata defendeu “taxas verdes” para atividades econômicas que podem prejudicar o meio ambiente, como a construção de termoelétricas.
A licença para construção da usina de Belo Monte foi dada sem resolução de problemas sociais e ambientais da região, avalia Marina.
Política
Marina atacou os adversários e disse que eles não se prepararam para debater o Brasil e, sim, “para o embate”. Ela disse que não está presa às “velhas alianças” políticas.
- Se ganhar [a eleição], vou governar com os melhores do PT, do PMDB, PSDB, PDT [...]. Vou compor a minha base de governança e os cargos de governo, que precisam ser preenchidos, com os melhores.
Marina voltou a dizer que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva não são gerentes e têm visão estratégica do país.
Ela defendeu a instalação de uma Constituinte para fazer reformas no Brasil, como a política.
Segundo a candidata, as leis trabalhistas podem ser revistas, sem perdas para os trabalhadores. As mudanças podem ajudar a tirar muitos brasileiros da informalidade, avalia.
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