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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Steve Jobs morreu após parada respiratória

O fundador da Apple, Steve Jobs, morreu em casa em razão de parada respiratória e um câncer no pâncreas por volta das 15h da última quarta-feira (5). A informação é do atestado de óbito divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Departamento de Saúde Pública do Condado de Santa Clara, na Califórnia (EUA).
A morte de Jobs foi confirmada naquele mesmo dia pela Apple, mas a empresa não deu qualquer detalhe sobre as causas ou o local do óbito. Agora, o atestado confirma que ele morreu em sua casa em Palo Alto, cidade da Califórnia que abriga várias empresas do mercado de tecnologia e internet.
Jobs enfrentou uma longa batalha contra um câncer de pâncreas, diagnosticado em 2004, e em 2009 passou por um transplante de fígado.
No dia 24 de agosto passado, visivelmente abatido pela doença, Jobs anunciou sua demissão do cargo de diretor-geral da Apple, entregue ao número dois do grupo de informática, Tim Cook.
Entenda a doença
Segundo especialistas, pacientes diagnosticados com câncer do pâncreas precisam passar por uma luta mais dura caso haja uma recorrência do problema por causa dos métodos usados no tratamento.
Steve JobsCerca de 95% dos casos de tumores malignos no pâncreas são do tipo adenocarcinomas, que têm origem em células que revestem o canal pancreático. Menos de 10% das pessoas diagnosticadas com esse tipo de tumor sobrevivem mais de cinco anos após o diagnóstico.

O diagnóstico feito em uma fase inicial dos tumores do corpo ou da cauda do pâncreas é difícil porque os sintomas aparecem mais nas fases avançadas e os exames e análises físicas permanecem normais.

A quimioterapia e a radioterapia podem não melhorar de maneira significativa o tempo de sobrevida do paciente. Em muitos casos, a única chance de cura é uma intervenção cirúrgica no pâncreas ou no duodeno.
Em agosto deste ano, quando Jobs deixou a presidência da Apple, o médico Simon Lo, diretor de doenças biliares e pancreáticas no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, disse que a complicação grave mais provável depois do transplante de fígado do executivo seria a metástase do câncer, o que o obrigaria a deixar o seu cargo permanentemente. Lo não tratou de Jobs.

Cerca de 80% dos pacientes que fazem transplantes de fígado para tratar esse tipo de câncer vivem pelo menos cinco anos, segundo a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

Lo disse que um estudo recente havia mostrado que cerca de três quartos dos pacientes que fazem um transplante de fígado por causa de câncer veem a doença voltar dentro de dois a cinco anos. O câncer pode voltar ao fígado ou para outros órgãos.

As drogas imunossupressoras necessárias para um transplante de fígado também tornam mais difícil para o organismo lutar contra o retorno da doença.
Aviso à polícia
De acordo com a agência de notícias Bloomberg, a Apple notificou o Departamento de Polícia de Palo Alto alguns dias antes da morte de Jobs, informando que o empresário poderia morrer a qualquer momento. O objetivo era deixar policiais em alerta para o caso de ser necessário fazer o policiamento da região em que fica a casa de Jobs se muitos fãs da empresa se reunissem no local.
(r7.com)

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