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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sucessão na prefeitura da capital já movimenta pré-candidatos: do PMDB, Gaguim quer disputar

Governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) Ao deixar a cadeira de governador no próximo dia 31 deste mês o governador Carlos gaguim (PMDB) estará iniciando um novo projeto político: manter-se em evidência, se possível num cargo federal, com vistas a disputar a prefeitura da capital em 2012. Com o controle do PMDB - pelo menos por enquanto – o grupo do governador quer começar cedo a trabalhar seu nome para a disputa.
O comentário correu e se alastrou na Assembléia Legislativa esta semana frustrando pretensões de outros peemedebistas, como Eli Borges, que acalenta o mesmo sonho: administrar a capital. O momento já não é tão favorável. Ou alguém duvida de que Siqueira Campos no governo tentará conquistar a prefeitura da capital para aliado seu?
A sobrevivência do PMDB no Estado como partido de oposição está justamente na construção de projeto e ocupação de espaço nas próximas eleições municipais. O problema é que há muitos pré-candidatos a prefeitura de Palmas, nos três principais grupos: o que ocupa o Paço Municipal, o que deixa o governo no fim do mês, e o que ocupará o Palácio Araguaia pelos próximos anos. Além de Carlos Gaguim e Eli Borges, corre por fora o nome da ex-primeira dama, Dulce Miranda.

Grupo de Siqueira tem Lélis com nome consolidado
No grupo do governador eleito também pode haver disputa, embora Marcelo Lélis tenha conseguido a proeza de ser segundo colocado, com 33 mil votos, na eleição de 2006, brigando contra duas máquinas. O nome do presidente do PV está consolidado, cristalizado na mente e no coração dos palmenses que sonham em vê-lo na prefeitura.
Só que Lélis concorrerá dentro do grupo com outros interessados. É o caso do deputado federal Eduardo Gomes, que terminou a campanha declarando a intenção de ser prefeito da capital. Além dele outros nomes já se colocam. No DEM, que marcha junto com os partidos ligados a Siqueira, Valdemar Jr. e Fernando Rezende têm interesse. No PR, Lúcio Campelo sonha com uma candidatura abraçada pela região Sul da capital.
Com certeza haverá a necessidade de muito debate e construção interna para a formação de uma chapa competitiva. Caso prevaleça o entendimento e uma candidatura única.

Do PDT, Edna quer disputar
O PT é uma incógnita, dada a situação criada na capital com o distanciamento do prefeito Raul Filho do presidente regional Donizete Nogueira. Rachado, o PT se enfraquece na intenção de manter o Paço Municipal. Por outro lado, ninguém sabe como ficará o PDT de Edna Agnolin, candidatíssima à sucessão de Raul.
Faltam dois anos, e muitos podem achar que a discussão é prematura. Mas para quem conhece o traçado da política tocantinense, este é um assunto na pauta do dia. Todos os acordos e alianças feitos agora, já têm a intenção de surtir efeito lá na frente.
É por isso que Gaguim quer sair na frente. Resta saber como vai fazer para conquistar a cidade que deu a vitória ao seu adversário em embate tão recente.

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