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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Há cinco anos dependendo de muleta e sonda, morador de Novo Acordo pede ajuda para realizar cirurgia no Sarah Kubitschek


Jamilson luta para conseguir a cirurgia há cinco anos Jamilson Pacheco Alves, auxiliar administrativo da Escola Ruidelmar Limeira Borges, localizada no município de Novo Acordo, luta há cinco anos para conseguir uma consulta com um ortopedista no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. Jamilson, que tem 26 anos, sofreu um acidente automobilístico em 2007 e desde então utiliza muleta para andar e uma sonda para fazer suas necessidades fisiológicas.
“Já liguei no hospital várias vezes e eles me informam que é necessário que eu vá até Brasília para tentar conseguir a vaga. E essa luta acontece desde que sofri o acidente. Queria muito voltar a andar novamente”, desabafou.
Alves, que trabalha o dia todo, explicou ao Site Roberta Tum as dificuldades vividas por causa da situação. “Eu ando de muleta 1 km até chegar ao trabalho, depois faço almoço e retorno para a escola. Diante da minha dificuldade de locomoção acabo não saindo para lugar nenhum a noite”, contou Alves.
Segundo o auxiliar administrativo, que é órfão de mãe e mora sozinho, seu maior sonho é voltar a andar sem o auxílio da muleta . “O médico do Hospital Geral de Palmas disse que para que eu volte a andar normalmente é necessário que eu faça uma cirurgia e que eles não podem fazer porque eu corro o risco de ficar tetraplégico . Como em Palmas não tem como fazer ele disse que é preciso que eu consiga uma vaga com um ortopedista no Sarah Kubitschek, mas eu não tenho condições financeiras para ir até lá”, explicou .
Alves contou ainda que sofre bastante com o problema que tem na bexiga, que ficou comprometida após ao acidente. Segundo informou, é necessário que faça um exame para verificar se há possibilidade de resolver o problema e parar de usar a sonda, mas o Sus não cobre o exame. “O Sistema não cobre e por isso mesmo que quero pedir ajuda. É muito difícil ficar nessa situação”, informou.
Família
Segundo Alves, a situação ainda é pior porque sua família não tem condições de ajudá-lo. “Meu pai mora em uma fazenda em Novo Acordo, minha mãe já faleceu e minhas duas irmãs não têm condições financeiras para cuidar de mim. Por isso moro só e tento me virar mesmo com minhas limitações. Peço encarecidamente que quem puder me ajude a chegar até o hospital”, finalizou.
Quem puder oferecer algum tipo de ajuda pode entrar em contato pelo telefone 9978-7087. (Colaborou Monik Helen)

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